É sempre nas horas primeiras da madrugada
Que recito o teu nome.
Recito-o como se outra poesia não respirasse
Para além do teu eco metafísico
Na tal energia afogo a cor.
Com que me pinto - luz.
Confronto-me, não raras vezes
Com o que de mim poderia haver
Nas horas vagas do meu grito.
Se é verdade que cá do cimo tudo abarco
Verdade também é que lá de baixo
Nada e niguém almeja de mim a visão.
Maria Fernandes
Gostei imenso deste poema. Beijinhos
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