Aromas há
Que nos levam muito para lá
De qualquer vaga procelosa
Que teime em nos submergir.
Hoje e aqui, cheira a relva acabada de cortar.
Como se a chuva não fosse feroz
Ao ponto de matar o Primordial
Aroma da Imortal Saudade,
- Essa que é só nossa e que a todos queremos dar.
Já não chove.
Mas quedo-me um pouco mais.
E falam comigo. E respondo.
Quebra-se o gelo.
O esquilo passa a correr.
Ao primeiro corvo que vi, deu-se a estupefacção.
Nova a ideia, nesta cidade.
Maria Fernandes
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