domingo, 28 de julho de 2013
Do Retalho
Sempre se traz os olhos em mar.
Lembro-me, juro-o por todos os Céus e diferentes deuses, que vi aquela sombra sobre nós, à espera. Mas tu não.
Emaranho-te agora nos cabelos que entranço e que atiro depois onde antes te descansei os lábios para agora repousar os meus. Derrubada do pódio da lógica, eis-me brutalmente demolida de Verdade.
Fiquei-me por uma ou duas eternidades a contemplar a tua queda, a tua dor, a tua morte.
Rejubilei. Depois vi que estava morta. Enfim, adormeci.
Maria Fernandes, in Contemplações, Constatações e 30 Ventos (2014)
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