Aqui, no verde
extenuante, fui da análise poética do mais-que-catedrático “oxfordiano”
P. Muldoon à bela explanação da Pátria-Língua do meu bom amigo J.R.Castro e... –
há sempre uma qualquer sirene (que realmente ouço ao longe, no fundo da madrugada,
que ouço!) e que me traz de volta ao meu mundo de imaginação em que estendida no verde
britânico poetizo, se poeta me posso autoproclamar (não o são todos se por ventura
um dia acham rara beleza num qualquer calhau à beira do caminho?!).
É saber a beleza,
toda ela como a mais suprema força do Universo, se este existe, ou se o
idealizamos num qualquer sonho do mais-Ser-Colectivo.
É ser todo
sentidos e todo ouvidos.
É não saber que se é quem se julga ser.
É ser quem não
se julga que é.
Esgotar-se em duas frases.
Esgotar-se em duas frases.
Sentir-se chicoteado pela
Realidade que não existe.
Tomar banhos de Sol in-the-middle-of-nowhere.
Tomar banhos de Sol in-the-middle-of-nowhere.
Mostrar os
seios à Natureza, à Terra – essa sem a qual nada mais existiria – nem a Água,
sejas Tu quem fores.
É esvair-se e atirar tudo ao chão, depois.
Maria Fernandes, in Contemplações, Constatações e 30 Ventos (2014)
(revisto em 01.01.2014)
(revisto em 01.01.2014)
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