terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tarde Púrpura

Da última vez que nos tivemos fizeste-me estacar.
Rapidamente em minha mente todas as imagens tu-e-eu que idealizo
Derreando-me ao surreal, irreal, fantasmagoricamente efémero
E nada é possível! Mais possível na possibilidade (ingénua!) de que,
Se calhar, mas só se calhar, o gelo se parta nalgum perdido lugar, onde estejas.


Sempre que nos temos essa viagem irrompe de mim.
Levando-me ao interior dessa vida, da tua, desbravando selvas, comendo bagas…
Sorvendo nos cantos dos lábios esse suco de sabor Olímpico.
E todos os quadros tu-e-eu fixos a essa parede. Imóveis.
E os dois, nos quadros. Imóveis, também.

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