Às tantas, se não tivéssemos
Consciência do efémero que era
A proximidade de nós os dois,
Não nos teríamos entregue
De tão sôfrega forma.
Just as
easy as that.
Ficam
recordações, flashes de
Lucidez e lusco-fuscos de sobriedade.
Às tantas, se não tivéssemos
Consciência do efémero que era
A proximidade de nós os dois,
Não teria sentido a urgência de
Mil vezes te haver querido tocar e
De mil vezes te haver querido
Constatar realmente em minha mente.
Se amar-te é precipício, que
Eu caia já sem mais demora.
Por vezes, um precípicio não nos apresenta a morte...
ResponderEliminarMas toda a morte nos apresenta um precipício!...
ResponderEliminarE se o precipício for um novo começo?
ResponderEliminarE se a morte não for como julgamos ser?
E se pudermos criar um outro fogo com um passo a mais para o desconhecido?
Disseste-me que nada temias...
Porque temer o precipicio e não a queda?
Porque não sentir que se pode voar?
Será o pensamento, o derradeiro fim ou o verdadeiro esquecimento de qualquer sentimento?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEssa tua última frase tocou-me a tarde inteira.
ResponderEliminar"Se amar-te é precipício, que
Eu caia já sem mais demora."
Cair para deixar de amar porque há medo do que pode acontecer?
Cair para poder voltar à vida que se tinha antes de esta ser "contaminada"?
Gosto imenso da tua poesia.
Além de fazer sentir, faz pensar...