Era uma outra mulher, a que viu, ouviu, sentiu. Esta jamais se permitiria a tamanhas fraquezas! Esta, escudar-se-ia em ferros, espernearia até ao fim, preferindo ser coberta de mortalha a render-se!
"Atrás de ti!" - e de imediato o rebuliço. Aí recuo na busca de estilos, formas, luzinhas piscando no ar, estrelas no céu, olhos brilhantes e a certeza de "dejá vu". Tudo vem à tona aos estímulos certos. E que melhor para recordar do simplesmente fazê-lo?... A ideia do que escrevo raras vezes é a ideia da que escreve. Contudo a que escreve raras vezes não está contida na ideia escrita. Em cada forma textual que idealizo um escoamento de capital sensorial e emotivo - preto no branco! Que sintam o que quiserem, se o quiserem! Que pensem o que quiserem, se pensarem!
Cansa ter de explicar-se a cada rosto. Será realmente precisa a nitidez? A explicação? Não poderão os rostos apreender ideias escritas e transformar conceitos a seu bel-prazer? E até que ponto pode tal prejudicar a ideia que se quis, de facto escrever? Mas será que queremos mesmo ser entendidos?!
Deixa-me atónita a beleza dos factos ocorridos.
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