dias
há em que não te pareces
contigo
ou
então vestes vestes
de
indiferença
olhos
estrangeiros,
boca
ausente e
mãos
vazias
nos
dias em que não te pareces
contigo
escalo
arrifes em profusão
de
torpor. um terror
que
me abala as manhãs
em
que emerjo dos confins
da
aurora ora travestida.
não
sei que pilares sustentam
a
sustenida pauta onde se
passeiam
as nuvens
da
outrora e sempre
Volúpia.
Maria
Fernandes
22.10.2014